terça-feira, 20 de julho de 2021

Máquina Pública tem enxugamento inédito no governo Bolsonaro

A taxa de reposição dos funcionários que se aposentam é a menor da série histórica.



O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.


Fonte - focus@focus.jor.br

A máquina pública federal no Brasil vem passando por uma fase de enxugamento inédita, segundo reportagem da Folhapress. A taxa de reposição dos funcionários que se aposentam é a menor da série histórica. Na média dos últimos três anos, apenas 11,6 mil novos servidores foram contratados em órgãos como INSS, IBGE, Ibama e Incra, dentre outros.

De acordo com a reportagem, esses órgãos contam hoje com cerca de 208 mil servidores públicos estatutários. No auge, em 2007, eles eram 333,1 mil, com direito a estabilidade e planos de progressão automática em suas carreiras.

A diminuição se acentuou nos últimos anos, a partir do governo Michel Temer, com a aprovação do teto de gastos, e no governo Jair Bolsonaro, que restringiu as contratações e congelou os vencimentos dos servidores.

A reportagem destaca que durante o governo Bolsonaro, de modo inédito, a despesa com servidores civis na ativa está caindo. Os salários e encargos do funcionalismo federal civil ativo e inativo neste ano somam R$ 335,4 bilhões, R$ 2 bilhões a menos do que no primeiro ano de governo.

“A máquina federal foi obrigada a ganhar mais eficiência e a se informatizar, compensando a falta de pessoal em algumas áreas”, diz Cláudio Hamilton dos Santos, economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão que perdeu 30% dos servidores em sete anos.

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