quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Se Petrobras não reduz preços, deveria cortar os custos bilionários de regalias

Brasileiros pagam truques que multiplicam gastos com salários de até R$107 mil mensais, sem contar os penduricalhos

Se Petrobras não reduz preços, deveria cortar os custos bilionários de regalias 

O presidente Jair Bolsonaro já reiterou que não vai interferir na política de preços da Petrobras, mas, como representante do acionista majoritário da estatal, agora sob nova direção, deveria interferir em seus custos faraônicos, determinantes no assalto ao bolso do consumidor.

Os brasileiros pagam sem saber truques que multiplicam salários dos 52 mil funcionários da Petrobras, que chegam R$107 mil mensais, sem contar os penduricalhos. É o triplo do salário do presidente da República. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Além da suposta cotação internacional, impacta no custo do combustível os bilhões gastos dos truques para aumentar salários na Petrobras.

Os privilégios listados em relatório da Secretaria de Desestatização do Ministério da Economia nas estatais como Petrobras provocam repulsa.

Na Petrobrás, os valores somados de “auxílios” (babá, creche, cuidador, alimentação, refeição etc) acrescentam quase R$3 mil aos salários.

Um dos mais caros privilégios do pessoal da Petrobras, a “assistência à saúde”, soma mais de R$2,3 bilhões por ano bancados pelo brasileiro.

 

Especuladores podem ter criado ‘crise’ para comprar ações da Petrobras na baixa

Dólar sobe e Bovespa fecha em alta recorde de 89 mil pontos

Órgão fiscalizador, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) "não comenta casos específicos"

A histeria provocada pela substituição do presidente da Petrobras foi tão exagerada que logo se perceberam sinais de manipulação no mercado, com corretoras de valores e bancos de investimentos recomendando enfaticamente a venda de ações da estatal.

Só não contaram que elas próprias as comprariam na baixa para vendê-las na alta, e sem demora: já na abertura do “mercado”, nesta terça (23), ações da Petrobras registravam alta de 8%. Quem vendeu ações na baixa passou por otário. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O presidente da Câmara, Arthur Lira, também chamou de histeria as queixas contra a troca na Petrobras. “Essa crise foi fabricada”, denuncia. 

O “nervosismo” nas bolsas foi só uma jogada de especuladores, com ajuda dos seus aliados e parceiros nas mídias sociais e tradicionais.

Enquanto as ações da Petrobras silenciosamente mudavam de mãos, em meio à histeria, na Petrobras tudo funcionava.

Sinais de manipulação são investigadas por órgãos de controle, mas a CVM brasileira saiu pela tangente: não comenta “casos específicos”.

 

 

 

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