sábado, 31 de outubro de 2020

Algumas dicas para escolher candidatos que atendem a critérios próximos dos anseios dos munícipes

 Tiago de Brino / Especial

Faltando apenas 15 dias, precisamente duas semanas para as eleições municipais, em que candidatos e candidatas aos cargos de prefeito e vereador intensificam diversas estratégicas de campanha para conquistar o voto do eleitorado. Começou o vale-tudo nesta reta final de campanha em que a maioria faz promessas mirabolantes para enganar o eleitor. Contudo, com o acesso e a universalização das redes sociais fica fácil a identificação dos malandros da política. Se transformam em santos, milagreiros, profetas, salvadores da pátria, quando se apresentam como os perfeitos da política e no entanto, ludibriam, aparecem como os paladinos da moral, com propostas irrealizáveis e ainda apontam  supostas  soluções para todos os problemas da cidade. A maioria confunde plano de ação, plano de governo e plano político, particular e familiar. Muito comum,candidatos a vereador apresentarem propostas de candidatos a prefeito, com o objetivo claro de enganar o eleitorado.

Mas sempre fica a dúvida: como escolher um bom candidato? Especialistas listam uma série de questões que deve ser respondida antes de o eleitor definir o voto.

Para ajudá-lo na importante decisão, o blog traz dez dicas para ajudar na escolha de seus representantes.

Os critérios apontados pelos especialistas vão desde a análise do histórico do candidato até as promessas que começam a ser feitas. “Tem muita gente que promete mundos e fundos sem ter competência para cumprir se eleito. Vereador não constrói nada. É fundamental que o eleitor conheça as atribuições do cargo de prefeito e de vereador para não cair em conversa furada.

Apesar de afirmar que não é essencial, porém, um aspecto a ser observado é o nível de escolaridade, que pode sim, ajudar no desempenho do agente público.

Por outro lado, questões como idade e estado civil ficaram no passado. Atualmente, o que tem mais importância é o preparo do candidato e seu histórico.

Deve ser observado, no entanto, se o candidato é preparado, tem gosto pela política, é competente e  se reúne qualidades que visem o bem coletivo. Antes de escolher seus candidatos faça uma pesquisa  sobre o passado do candidato.

Confira as dicas:

1 - Analise o histórico do candidato independente de ser novato ou veterano na política. Se já é político, qual sua trajetória pública? Age com coerência? Se é novato, já fez trabalhos pela comunidade? Em que causa atua? Como ou pelo o que é conhecido?

2 - Honestidade é fundamental no candidato e no histórico familiar. Seu pai já ocupou cargo eleito, cargo público foi honesto durante o seu mandato ? Se o candidato é ficha suja, pense duas vezes! Ficha suja não obtém registro na justiça eleitoral para concorrer nas eleições. Para alguns especialistas, o eleitor deve por na balança até mesmo processos e inquéritos.

3 - Experiência é importante. Principalmente na condução de políticas públicas voltadas para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Outra, na formação de pessoas capacitadas para ocuparem secretarias. Deve avaliar criteriosamente a parte técnica e política.

4 - Pense nas necessidades da sua cidade e da sua comunidade. Traçada essa demanda, analise qual candidato tem um discurso mais alinhado (e coerente) com seus anseios.

5 - Pense na diferença entre ousadia e exagero. Candidatos que fazem promessas mirabolantes são visionários ou falsários. Os visionários conseguem lançar ideias que podem mudar radicalmente as cidades, já os falsários querem apenas o cargo político.

6 - Avalie o plano de governo de cada um dos candidatos – apesar da semelhança da maioria. Segundo especialistas, seja para presidente da República ou síndico de prédio é preciso que o representante público tenha um planejamento, saiba o que vai fazer.

7 - Fuja de promessas individuais. O candidato que promete favores e vantagens pessoais é certamente alguém que usará o dinheiro público de forma imprópria, se for eleito.

8 - Conheça o partido do candidato. É preciso identificar a que grupo o pertence ou se não pula de galho em galho. Políticos tendem a conchavos para tomar as decisões.

9 - Saiba diferenciar. Boa pessoa ou bom profissional não é necessariamente um bom político. É preciso estar atento a esta percepção: vocação para administrar ou fiscalizar.

10 - Especialistas alertam: não transforme seu voto em piada. Vote com consciência, mesmo que nenhum dos candidatos preencha de forma integral as suas exigências.




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