Servidores
dos Correios no Ceará aderiram à greve nacional da categoria iniciada
nesta terça-feira (18). O sindicato dos trabalhadores da categoria
afirmam que 70% dos profissionais pararam as atividades e devem
permanecer sem trabalhar por tempo indeterminado.
De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (FENTECT), os grevistas são contra a privatização da estatal, reclamam do que chamam de "negligência com a saúde dos trabalhadores" na pandemia e pedem que direitos trabalhistas sejam garantidos.
Ainda conforme o sindicato, as agências no Ceará estão funcionando, mas com a capacidade de atendimento e de entrega reduzida.
A entidade afirma que desde julho os
sindicatos tentam dialogar com a direção dos Correios sobre estes
pedidos, o que, segundo eles, não aconteceu. Alegam que, em agosto,
foram surpreendidos com a revogação do atual Acordo Coletivo que estaria
em vigência até 2021.
De acordo com texto publicado no site da
federação, "Foram retiradas 70 cláusulas com direitos como 30% do
adicional de risco, vale alimentação, licença maternidade de 180 dias,
auxílio creche, indenização de morte, auxílio creche, indenização de
morte, auxílio para filhos com necessidades especiais, pagamento de
adicional noturno e horas extras."
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