quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Depois de santificar irmã Dulce. Vaticano autoriza beatificação da primeira santa cearense,Benigna Cardoso.


“O Brasil precisa de santos; o Brasil precisa de muitos santos!”
Palavras de São João Paulo II, quando de sua visita ao Brasil em 1991












Essas palavras ainda ecoam forte, a nos ensinar que santidade não é algo distante, ou uma coisa estranha a nossa realidade. E elas foram bem presentes nesta amada Diocese de Crato, na última quinta-feira, 3 de outubro. No meio de tantas notícias ruins, trazidas  ao Brasil neste 2019 (Tragédia de Brumadinho, a consolidação da falta de credibilidade, junto à população, das nossas   instituições , com destaque para a Câmara de Deputados, Senado da República, Supremo Tribunal Federal–STF e outras igualmente desgastadas, a exemplo de setores da mídia brasileira, a mais sórdida do mundo)   eis que o Vaticano anuncia a aprovação da Beatificação da primeira santa cearense: Benigna Cardoso da Silva.
Benigna nasceu no Sítio Oitis, no povoado de Inhumas, paupérrima zona rural de Santana do Cariri, a mais nova dos quatro filhos de Teresa Maria da Silva e José Cardoso da Silva. Os irmãos de Benigna chamavam-se Carmélia, Alderi e Cirineu. Benigna não conheceu seu pai, que morreu antes de ela nascer, e perdeu a mãe com apenas um ano de idade. Ela e irmãos foram então adotados pelas irmãs Rosa e Honorina Sisnando Leite, proprietárias do Sítio Oitis. Elas cuidaram para que Benigna frequentasse a escola e a Igreja
    
A menina Benigna de apenas 13 anos de idade, foi barbaramente assassinada em 1941, ao defender-se de uma tentativa de estupro, preservando a sua castidade e os princípios cristãos que norteavam a sua breve e santa vida. Desde então, Benigna tornou-se alvo de devoção por parte a população de Santana do Cariri, que a tinha como uma santa.
Em 2001, a Diocese de Crato recebeu o seu 5º Bispo: Dom Fernando Panico, um missionário italiano, que ficou impressionado e sensibilizado com duas grandes devoções populares existentes na sua nova diocese: a do Padre Cícero e a da menina Benigna. Incompreendido e injustiçado muitas vezes, dentro do próprio clero, partiu de Dom Fernando Panico – hoje Bispo-Emérito de Crato – a abertura de dois processos relacionados à essas devoções populares: a Beatificação de Benigna e a Reconciliação da Igreja Católica com a herança espiritual do Padre Cícero. Dom Fernando foi vitorioso em ambos os pleitos.
Em audiência, no último dia 2 de outubro, o Papa Francisco, assinou o decreto reconhecendo o martírio da menina Benigna, que será beatificada em 2020, em grande solenidade a ocorrer na Catedral de Crato em data ainda a ser marcada. Para mim, essa notícia representou uma pausa – um oásis no árido deserto que estamos a atravessar –  em meio à confusão que varre o nosso confuso e caótico  país, onde membros da Suprema Corte e veículos da mídia, utilizam até gravações ilegais e criminosas para enganar   nossa população, promovendo a inversão de valores, com o objetivo de libertar  criminosos presos e castigar as pessoas honestas que levaram esses meliantes à prisão...

A Bem Aventurada Benigna Cardoso da Silva, nascida na Diocese de Crato

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