Conforme a revista, o avião que teria levado o
dinheiro ao Maranhão partiu do Ceará, sob responsabilidade da
empreiteira CLC (Construtora Luiz Carlos), que cuida de um trecho de
obra do Ministério dos Transportes na BR-222, em Sobral.
Foto: Luis de Sá - Radialista
A revista Istoé deste final de semana traz como destaque suposta operação encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT),
de dentro da cadeia, para manipular apoio de caciques regionais nas
eleições 2018. Segundo a revista, o esquema de Lula em prol do
presidenciável Fernando Haddad (PT) atingiu o governador Camilo Santana
(PT) e o candidato ao Senado Eunício de Oliveira (MDB), enfraquecendo Ciro Gomes (PDT).
De
acordo com Istoé, o esquema seria operado através de bilhetes que
chegam às mãos de assessores de confiança, dentre eles o deputado
federal José Guimarães (PT-CE). Conforme a revista, além de promessas de
cargos no futuro governo do PT, Lula articula vantagens financeiras
destinadas a irrigar as campanhas de quem entra na estratégia. Um dos
focos seria ampliar a vantagem de Haddad no Norte-Nordeste do País.
Nesse
processo, velhos parceiros que até então marchavam ao lado de Henrique
Mereilles (MDB) ou de Ciro Gomes (PDT) foram procurados. Seriam ele
Renan Calheiros (MDB-AL), Eunício Oliveira (MDB-CE), Fernando Collor
(PTC-AL) e o ex-senador José Sarney (MDB-MA).
Contra Ciro, Lula teria barrado apoio do governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB),
procurado por José Guimarães, a quem coube repassar-lhe a orientação de
Lula: que ele passasse a se dedicar a Haddad. “Dino tem que deixar de
apoiar Ciro”, ordenou o petista da cadeia, diz a revista. A mesma
influência teria acontecido com o deputado Weverton Rocha (PDT-MA), a
quem foi dado R$ 6 milhões para deslanchar a própria campanha.
Conforme
a revista, o avião que teria levado o dinheiro ao Maranhão partiu do
Ceará, sob responsabilidade da empreiteira CLC (Construtora Luiz
Carlos), que cuida de um trecho de obra do Ministério dos Transportes na
BR-222, em Sobral. No trajeto, feito em 14 de setembro, o avião teria chegado a cair com o dinheiro a bordo na cidade de Boa Viagem.
Segundo a publicação, os recursos eram escoltados por um policial e foi
ele quem evitou a interferência de outros policiais que foram ao local
sob suspeita de tráfico de drogas. O dinheiro teria chegado ao
destinatário, barrando apoio ao adversário do PT.
No
Maranhão, Lula teria influnciado não só no apoio do deputado Weverton
Rocha, como também na família Sarney. A revista relaciona o fato à
estagnação de Ciro em 13% das intenções de voto e crescimento de Haddad.
No Piauí, Lula teria articulado, inclusive, a mudança de apoio do senador Ciro Nogueira (PP) que estava ao lado de Geraldo Alckmin (PSDB).
Ceará
Ainda
que seja terra de Ciro Gomes, o estado do Ceará não teria ficado imune
às supostas interferências. Através do interlocutor José Guimarães, Lula
teria mandado recado ao governador Camilo Santana, coligado ao PDT no
Estado.
Afilhado
político dos Ferreira Gomes, Camilo pedia votos também para Ciro no
Ceará. Lula determinou, então, que se bandeasse para Haddad, diz a
revista. Paralelamente, teria articulado com Eunício, aliado informal de
Camilo, seu desembarque da candidatura de Meirelles, em prol do
candidato do PT ao Planalto. Em visita ao Ceará, Haddad posou para fotos
com Eunício, ainda que nacionalmente o MDB seja adversário.
No
Ceará, outro articulador de Lula, Valdemar Costa Neto, ex-presidente do
PR, teria oferecido R$ 2,4 milhões para cada candidato a deputado
federal do PR que apoiasse Haddad, afirma a revista.
Quando
Fernando Haddad foi oficializado candidato do PT, Ciro ocupava o 2°
lugar nas pesquisas de intenção de voto. No entanto, o candidato do PDT
estagnou entre 11% e 13% e Haddad chegou a 22%, atrás apenas de Jair
Bolsonaro (PSL).
Fonte: Tribuna do Ceará
Espero que seja verdade. N
ResponderExcluirQuero ver a mídia comunista fale alguma coisa.