Foto: Arquivo |
O quadro de seca no Ceará já é considerado de extremamente gravidade, a exemplo da maioria dos estados do Nordeste. O nível médio dos reservatórios cearenses é o mais baixo dos últimos 23 anos.
Dos 153 açudes monitorados no Ceará pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), 130 estão abaixo de 30% da capacidade. Apenas um no Estado, o Caldeirão, no município de Saboeiro, está com 90% de ocupação. O maior reservatório, o Castanhão, em Nova Jaguaribara, que abastece Fortaleza e Região Metropolitana, tem apenas 5,95%.
A média de ocupação nos reservatórios do Estado atualmente é de 8,30%. A situação mais grave dos últimos 23 anos, desde que a Cogerh foi criada e monitora os açudes cearenses.
“Desde o ano passado, o Comitê de Enfrentamento a Seca, criado pelo Governo do Estado, encaminha ações para evitar o colapso no abastecimento de água em regiões mais atingidas”,afirmou João Lúcio Farias, presidente da Cogerh.
A Agência Nacional das Águas fez um estudo em setembro que mostra que há severidade no quadro de seca em oito dos nove estados nordestinos, com exceção do Maranhão. Em 75% da área do Ceará, a situação é de gravidade na estiagem.
Em relação a quadra chuvosa para o próximo ano, a Funceme ainda não tem um prognóstico sobre os efeitos que o fenômeno La Nina pode provocar quanto a ocorrência de chuvas a partir de fevereiro", disse Raul Fritz, supervisor da Unidade de Tempo e Clima da Funceme.
Na última semana, deputados federais cearenses, estiveram em reunião com o governador Camilo Santana, que pediu esforços à bancada cearense para solicitar ao Governo Federal, medidas que possam minimizar os efeitos da seca no Ceará.
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