quarta-feira, 15 de outubro de 2014

O fim dos médicos? Google lança aplicativo que faz consulta médica


Você gosta de hospitais? Sinceramente, eu não vejo ninguém respondendo a essa pergunta positivamente, seja pelo ambiente depressivo que os corredores de uma enfermaria transmitem ou pela altíssima chance de contágio com doenças – fora o clássico momento do exame, onde coisas geladas e dedos inesperados irão cutucar e apalpar os piores lugares imaginados. 

Apesar disso, qualquer um com um mínimo de bom senso sabe que essas visitas são necessárias, nem que esporadicamente, já que somente um profissional – às vezes, nem ele – pode dizer com exatidão o que um ou mais sintomas significam. 

Afinal, uma dor de cabeça pode significar da falta de sono e alimentação ruim a um tumor cerebral, e por isso os métodos de tratamento serão bastante diferentes. 

Apesar disso, o Google a partir de agora disponibilizará um recurso que permite falar com médicos do mundo inteiro em tempo real, além de fornecer resultados para o que os seus sintomas possam ser. 

O aplicativo, que utiliza a plataforma do Helpouts, teleconferências que vão do ensino de línguas estrangeiras à coisas muito mais sutis, como consultas.

Apesar disso, o programa não é tão maluco assim: para oferecer seus serviços via internet, que podem ser pagos ou não, é preciso ter mais de 18 anos e um certificado de Medicina; fora dos EUA, inclusive, o programa ainda nem funciona, justamente para evitar que pessoas sem profissionalização séria se registrem. 

Essa é a explicação do Google para a inovação: Quando você está à procura de informações básicas de saúde – sobre problemas como insônia ou intoxicação alimentar – nosso objetivo é fornecer a informação mais útil disponível. 

Estamos testando este novo recurso para ver se ele é útil para as pessoas. E você, consultaria-se com o Google? 

Se a moda pegar, é certo que a tecnologia logo chegará ao Brasil, e fica a dúvida de como será a reação das pessoas, já que gostar de ir no médico, ninguém gosta, e muitos de nós já procuram pela ferramenta de busca a maneira de lidar com enfermidades, o que faz do recurso talvez até um caminho mais seguro que o atual. 

Quais as consequência, entretanto, só cabe ao futuro revelar. 

Fonte: Folha.com

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