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Na sessão ordinária de ontem presidida pela vereadora Emília Diogo, após os trâmites regimentais da casa, depois de questionamentos da sessão ordinária anterior sobre a quebra protocolar do legislativo,desta vez a presidente teve o cuidado de priorizar a ordem do dia. Abertura da sessão, leitura da ata anterior e as deliberações dos ilustres vereadores. Foram apresentados vários requerimentos por alguns vereadores, a maioria deles do vereador Capita,sendo aprovados por unanimidade. O mais importante de todos, foi o projeto de emenda a lei orgânica do município,de autoria da vereadora Toinha do capitão, que versa sobre o calendário de pagamento dos servidores públicos ativos e inativos da prefeitura, inclusive estabelecendo prazo até o quinto dia útil de cada mês, a quitação da dívida para com o servidor. O projeto foi aprovado unanimemente em primeiro turno. Agora, a polêmica central da sessão foi o requerimento do vereador capita, solicitando do executivo a reativação do PSF do Bairro Tamarindo. A vereadora Socorrinha Holanda, louvou a iniciativa, contudo rechaçou a propositura, primeiro pediu aos vereadores que deixassem de jogar pedras e reconhecessem a dificuldade que o município passa, que a contratação de médicos e odontólogos na atual conjuntura seria inviável. Entretanto, o que contrariou a maioria do seus pares,sendo inclusive retaliada, foi a sua justificativa ao fazer um paralelo com os médicos recém formados, alegando que o município não teria o mesmo poder financeiro de pagar um profissional e que preferem trabalhar na região metropolitana e em Fortaleza, do que no fim do mundo, se referindo ao município de Nova Russas. A declaração da vereadora mesmo sem intenção de diminuir o município, caiu como uma luva para o bloco de oposição, principalmente por ela tentar defender o governo municipal, o que causou polêmica no plenário e muito desapontamento dos presentes, inclusive de alguns vereadores da ala situacionista que taxaram de infeliz colocação da integrante da mesa. Do lado antagônico, os oposicionistas citaram exemplos de municípios que contratam sem dificuldade médicos para atuarem nos PSFS. Acompanhando pelo rádio, achei estranho que somente as vereadoras Emilia e Socorrinha sairam em defesa do governo, quando a sáude mais uma vez foi o tema discutido. Antonio Carlos, líder do governo entrou calado e saiu mudo, José Roberto idem, Socorrinha Arrais atacou as vereadoras que adentraram ao hospital para fiscalizar o funcionamento da UH e tentou justificar o cargo que exerce no atual governo. O vereador Capita do PDT retrucou a colega vereadora Socorrinha Holanda quando usou um termo, considerado infeliz pela maioria dos edis, ao comentar sobre a contratação dos médicos e da reabertura de posto de saúde. O vereador Pedro Lira também abriu fogo contra o governo ao se reportar dizendo que não adianta apresentar uma pilha de requerimentos e a prefeitura não executar, citando o exemplo da secretaria de obras e infraestrutura que por várias vezes solicitou do secretário serviços de saneamento básico e não fora atendido. Teixeira também engrossou o coro contra o governo. Sobre as condições dos PSFS, a presidente Emília defendeu o secretário de saúde, que é seu genro, rebatendo críticas das vereadoras Carla e Rejane, talvez pelo resquício das últimas denúncias ao funcionamento do hospital, de forma contundente disse que a gestão atual encontrou o município com apenas 2 PSFS funcionando e que hoje funcionam 9 PSFS esquentando ainda mais o debate. O que a sociedade quer é isso, debates, discussões democráticas na câmara municipal e que haja coerência, respeito e vontade de trabalhar em prol do bem estar do povo de Nova Russas. Disse em post passado,"Ficar culpando sempre os governos passados pelos erros de hoje, é ser cúmplice dos que vem no futuro".
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