O preço da gasolina e derivados praticados pelos 6 postos de combustíveis da cidade é o mesmo. O preço da gasolina por exemplo é vendido a R$ 3,10 centavos o litro e é um dos mais elevados do estado. Impressionante é que não existe nenhum posto que ofereça ao consumidor uma diferença de centavos. Tudo parece muito bem orquestrado e isso pode caracterizar, crime previsto em lei. Bom seria se o MP promovesse uma audiência pública com os proprietários. Enqunto isso o estado do Ceará que é um dos campeões em arrecadação de impostos do país também pratica a maior alta da gasolina.
CE teve 3ª maior alta da gasolina no País, diz ANP
O preço da gasolina no País subiu, em média, 3,97% depois
do reajuste de 6% nas refinarias, anunciado pelo governo no dia 30 de
janeiro. No Ceará, a elevação ficou acima da nacional e foi ainda a
terceira mais acentuada entre os estados. O preço médio, no Estado,
passou de R$ 2,71, na semana terminada em 2 de fevereiro, para R$ 2,86,
em 9 de março - uma variação de 5,75%. O percentual está abaixo somente
dos verificados em Sergipe (6,44%) e Amapá (7,18%).
No País, o valor médio cobrado nos postos passou de R$ 2,77 na semana entre os dias 27 de janeiro e 2 de fevereiro para R$ 2,88 na última semana, de acordo com levantamento de preços realizado semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em cerca de 8,6 mil postos de todo o país.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia estimado que o reajuste no preço da gasolina para o consumidor chegaria a cerca de 4%.
Fonte: Diário do Nordeste
No País, o valor médio cobrado nos postos passou de R$ 2,77 na semana entre os dias 27 de janeiro e 2 de fevereiro para R$ 2,88 na última semana, de acordo com levantamento de preços realizado semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em cerca de 8,6 mil postos de todo o país.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, havia estimado que o reajuste no preço da gasolina para o consumidor chegaria a cerca de 4%.
Fonte: Diário do Nordeste
Quem é quem na democracia brasileira?
O
Brasil vem aumentando sua importância no cenário mundial e mesmo em tempos de
crise mundial conseguiu crescer, isso é fato. Mas estaríamos, em detrimento
desse crescimento, enfraquecendo nossa democracia? No Congresso Nacional os
governos Lula e Dilma não sofreram, salvo raras exceções, nenhum tipo de
problema para aprovação de suas principais pautas. No Ceará e em Fortaleza, Cid
Gomes, Luizianne (anteriormente) e, agora, o prefeito Roberto Cláudio, contam
com quase toda bancada da Assembleia e da Câmara dos Vereadores como base de
apoio.
É evidente a falta ou
ineficiência da oposição, além disso, os poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário estão entrando em crise e confundindo os seus papeis. O Brasil vem
sendo governado com um número excessivo de Medidas Provisórias (MP), sendo a
última delas um pouco mais incisiva no que se trata da inversão dos poderes.
Falo da MP 598/12, editado pela presidente no final de 2012, que visa liberar
um terço do Orçamento de 2013, algo em torno de R$ 65,3 bilhões. Eu até entendo
que o Brasil não pode parar diante da ineficiência de um Congresso que ainda
não colocou em votação a pauta que trata sobre o Orçamento de 2013, o que
deveria já ter acontecido. Por que os deputados, acostumados com sessões
extraordinárias, não votaram uma matéria tão importante no tempo certo? Esse
mesmo Congresso, que tem na sua presidência um senador que responde no STF por
crimes de peculato, falsidade ideológica e falsificação de documentos, não
cumpriu ou não quis cumprir com o seu dever. Na última semana o Tribunal
Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) decidiu, com caráter imediato, pela
cassação do deputado estadual Carlomano Marques. Processo o qual se arrasta
desde a eleição de 2010, em que o deputado é acusado, e agora julgado culpado,
pela captação ilítica de sufrágio.
Todo réu tem amplo direito a
sua defesa, mas a decisão do TRE foi dada e deve ser cumprida. Carlomano tem o
direito de apelar para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, caso seja
inocentado em instância maior, voltaria a exercer o seu mandato. Esse seria o processo
natural e democrático, mas os deputados estaduais, não sei até que ponto com
respaldo legal, decidiram ir contra a decisão do TRE-CE alegando um provável
“conflito jurídico” entre leis federais e estaduais. Assim, fica evidente que as
instituições do poder estão se chocando nas suas decisões e um atropelando de
forma arbitrária e autoritária a competência do outro. Democracia nenhuma pode
sobreviver em um país no qual o Executivo legisla, o Legislativo julga e o
Judiciário...bem, esse aí vira piada nacional, aumentando ainda mais o
sentimento de impunidade. [Bezerra Neto – Jornalista].
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